Saúde Desvendada

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Um estudo recente investigou o impacto dos terremotos na saúde mental de estudantes universitários, tanto aqueles diretamente afetados nas zonas de desastre quanto os indiretamente afetados, que estavam fora dessas áreas. A pesquisa, publicada no The British Journal of Occupational Therapy, revelou que ambos os grupos enfrentam desafios significativos em relação ao bem-estar psicológico, embora com diferentes níveis de intensidade.

O estudo envolveu 109 estudantes de 37 universidades em 24 cidades, que responderam a um questionário online abrangendo informações demográficas, o Impact of Event Scale-Revised (IES-R), a Escala de Ansiedade relacionada a Terremotos, o DSM-5 PTSD checklist e a Depression-Anxiety-Stress Scale-21. Os resultados indicaram que os estudantes diretamente afetados apresentaram níveis significativamente mais altos de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), depressão, ansiedade e ansiedade relacionada a terremotos. Entre os estudantes indiretamente afetados, as mulheres relataram maiores níveis de IES-R, TEPT e ansiedade relacionada a terremotos em comparação com os homens.

A análise de regressão identificou fatores como exposição ao terremoto, perda de parentes, envolvimento em busca e resgate e realocação como elementos associados a resultados negativos na saúde mental. Embora os estudantes diretamente afetados corram maior risco de desenvolver TEPT, depressão e ansiedade, o estudo ressalta que ambos os grupos enfrentam problemas de saúde mental consideráveis. Diante desses efeitos potencialmente duradouros, o papel da terapia ocupacional na promoção do engajamento ocupacional e da saúde mental no contexto de gerenciamento de desastres se mostra crucial e merece atenção.

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