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Compreender as demandas físicas impostas aos atletas jovens é crucial para otimizar o treinamento e minimizar o risco de lesões. Um estudo recente investigou as diferenças na carga externa entre treinos e jogos em jogadoras de basquete feminino nas categorias U16 e U18. A pesquisa buscou identificar como a intensidade e o volume de atividades variam entre as sessões de treinamento e as competições oficiais, além de comparar as cargas entre as diferentes faixas etárias.

O estudo acompanhou 36 atletas, divididas entre as categorias U16 e U18, utilizando um sistema de unidades de medida inercial (Kinexon) para coletar dados durante os treinos e jogos. As métricas analisadas incluíram a distância percorrida, a velocidade média, o número total de acelerações e desacelerações. A análise estatística revelou que a carga externa imposta às atletas durante os jogos foi significativamente maior do que durante os treinos, em ambas as categorias. Isso significa que, durante as partidas, as jogadoras percorrem maiores distâncias, atingem velocidades mais altas e realizam mais mudanças de direção do que nos treinos.

Curiosamente, a carga externa nos jogos se manteve consistente entre as categorias U16 e U18. No entanto, durante os treinos, as jogadoras U18 demonstraram uma tendência a passar mais tempo e cobrir maiores distâncias em zonas de baixa velocidade em comparação com as U16. Essa observação sugere uma maior eficiência de movimento nas atletas mais velhas, indicando que elas podem estar utilizando técnicas mais refinadas para conservar energia e otimizar o desempenho. Esses achados ressaltam a importância de planejar treinos que simulem a intensidade dos jogos e de adaptar as estratégias de treinamento para atender às necessidades específicas de cada faixa etária, visando o desenvolvimento ideal das jovens atletas.

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