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Identificar precocemente o risco de lesões musculares, especialmente as que afetam a região posterior da coxa (isquiotibiais), é crucial para manter atletas de futebol em campo e evitar longos períodos de recuperação. Um novo estudo propõe um protocolo de triagem prático e de fácil aplicação para avaliar esse risco diretamente no ambiente de treinamento.

A pesquisa envolveu 99 jogadores de futebol, tanto profissionais quanto semi-profissionais, que foram avaliados durante o período de pré-temporada. A coleta de dados incluiu informações demográficas, histórico de lesões anteriores, nível de burnout do atleta, flexibilidade dos isquiotibiais, força isométrica dos isquiotibiais e quadríceps, teste de salto triplo em uma perna só, resistência dos músculos do core e resistência da força dos isquiotibiais. Através da Análise Fatorial Exploratória, os pesquisadores conseguiram agrupar as 23 variáveis de avaliação em um modelo conciso de seis principais fatores de risco.

O modelo resultante explica 55,7% da variação total, compreendendo resistência dos isquiotibiais e do core (20,2% da variação), força dos isquiotibiais (12,8%), lesões anteriores (8,9%), burnout do atleta (5,8%), força dos membros inferiores (4,1%) e simetria da força dos membros (3,8%). Este protocolo simplificado pode auxiliar profissionais da área esportiva na identificação precoce de jogadores com maior propensão a lesões nos isquiotibiais, permitindo a implementação de estratégias preventivas mais eficazes e personalizadas. A detecção desses fatores de risco é fundamental para a elaboração de programas de treinamento que visem minimizar a incidência dessas lesões, otimizando o desempenho e a saúde dos atletas.

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