Saúde Desvendada

Um estudo recente investigou a eficácia de técnicas de relaxamento muscular progressivo (PMRT) e treinamento muscular espinhal (SMT) no tratamento da mialgia paraespinhal (PM) associada à síndrome pós-COVID-19 (PACS). A pesquisa comparou esses métodos com o tratamento neurocirúrgico padrão (SNC) em trabalhadores manuais do sexo masculino, com idades entre 40 e 50 anos.

Os resultados indicaram que a combinação de PMRT e SMT foi significativamente mais eficaz do que o SNC na redução da inflamação sistêmica e na melhoria da independência funcional em pacientes com PACS e PM. Os participantes que receberam PMRT e SMT apresentaram uma diminuição notável nos níveis de interleucina (IL)-17, um marcador inflamatório, e uma melhora significativa nos escores do índice de Katz, que avalia as atividades da vida diária (AVD). O estudo também destacou o papel da telereabilitação na prestação de cuidados a populações com acesso socioeconômico limitado.

A mialgia paraespinhal, caracterizada por dor e rigidez nos músculos próximos à coluna vertebral, é uma queixa comum entre indivíduos que se recuperam da COVID-19. A pesquisa demonstrou que intervenções não farmacológicas, como exercícios estruturados e técnicas de relaxamento, podem desempenhar um papel importante no alívio desses sintomas e na melhoria da qualidade de vida. Mais estudos são necessários para investigar os efeitos a longo prazo dessas intervenções e sua aplicabilidade em populações mais amplas. A combinação de técnicas de relaxamento e exercícios específicos parece ser uma abordagem promissora para o tratamento da dor muscular pós-COVID, especialmente em trabalhadores manuais que podem ter maior predisposição a essas condições. O estudo abre caminhos para novas abordagens de reabilitação focadas no bem-estar físico e na autonomia dos pacientes.

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