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Um estudo recente investigou os efeitos da reabilitação cognitiva (RC) combinada com exercícios aeróbicos (EA) na estrutura cerebral de pacientes com esclerose múltipla progressiva (EMP). A pesquisa, que acompanhou os participantes ao longo de 12 semanas e nove meses após o início, buscou entender como essas intervenções impactam o volume cerebral e a integridade da substância branca.

Os resultados indicaram uma diminuição generalizada nos volumes cerebrais em todos os grupos participantes, independentemente da combinação de RC e EA recebida. No entanto, foram observadas diferenças sutis nos padrões de mudanças volumétricas em áreas cerebrais específicas. Por exemplo, o giro temporal inferior esquerdo apresentou variações distintas entre os grupos que receberam RC+EA e aqueles que receberam RC-sham+EA-sham. Além disso, o cerebelo direito crus II mostrou alterações diferentes entre os grupos EA+CR-sham e CR+EA-sham. A integridade da substância branca, avaliada pela anisotropia fracional (FA), permaneceu estável ao longo do estudo, sem diferenças significativas entre os grupos.

Embora o estudo tenha revelado uma diminuição nos volumes cerebrais, a pesquisa sugere que a reabilitação cognitiva e o exercício podem influenciar os padrões de mudança em áreas cerebrais cognitivamente relevantes e em regiões motoras do cerebelo, respectivamente. É importante notar que os resultados encontrados não replicaram descobertas anteriores de um aumento no volume da substância cinzenta cortical com a reabilitação cognitiva, o que pode ser atribuído a diferenças metodológicas e nas amostras entre os estudos. Mais pesquisas são necessárias para compreender completamente os efeitos combinados da reabilitação cognitiva e do exercício na estrutura cerebral e na progressão da esclerose múltipla progressiva.

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