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A dor lombar crônica (DLC) é uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo, impactando significativamente a qualidade de vida de milhões de pessoas. Abordagens de tratamento que consideram não apenas os aspectos físicos, mas também os fatores psicológicos e sociais – o chamado modelo biopsicossocial – têm ganhado cada vez mais destaque. Uma análise bibliométrica recente investigou as tendências e os principais intervenientes nesse campo, revelando insights valiosos para pesquisadores e clínicos.

O estudo analisou mais de 2.000 publicações científicas entre 2012 e 2023, identificando os Estados Unidos e a Universidade de Sydney como centros de pesquisa influentes, e Leonardo Oliveira Pena Costa como um autor de destaque. A análise destacou a importância de diversas intervenções terapêuticas no tratamento da DLC, incluindo a terapia com exercícios, a terapia cognitivo-funcional e a educação em neurociência da dor. Além disso, a terapia manual, o uso de aplicativos móveis e a fisioterapia informada psicologicamente também demonstraram ser abordagens promissoras.

Apesar dos avanços, o estudo aponta para a necessidade de mais pesquisas de alta qualidade e com metodologias padronizadas. Isso é crucial para solidificar a eficácia dessas intervenções e para informar a prática clínica de forma mais efetiva. A abordagem biopsicossocial reconhece que a dor é uma experiência complexa e multifacetada, e o sucesso do tratamento depende da consideração de todos os fatores que contribuem para o problema. Ao investir em pesquisas rigorosas e promover a padronização das metodologias, podemos aprimorar o tratamento da dor lombar crônica e melhorar a vida de inúmeras pessoas.

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