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Enfermeiros psiquiátricos, profissionais dedicados ao cuidado da saúde mental de outros, frequentemente enfrentam altos níveis de estresse em seu ambiente de trabalho. Uma pesquisa recente revelou uma prevalência preocupante de ideação suicida (IS) nesse grupo, destacando a urgência de intervenções específicas e focadas em sua saúde mental. O estudo buscou identificar os fatores psicológicos e ocupacionais que contribuem para esse quadro alarmante.

A pesquisa envolveu 1.835 enfermeiros psiquiátricos que responderam a questionários detalhados sobre sintomas depressivos, ideação suicida, qualidade de vida no trabalho e burnout. Os resultados indicaram que 11,33% dos participantes apresentaram ideação suicida nas duas semanas anteriores à pesquisa. A análise revelou que exaustão emocional, despersonalização, sensação de baixa realização pessoal, estresse no trabalho, bem-estar geral e a interação entre vida pessoal e profissional foram preditores significativos de ideação suicida.

Além disso, a análise da rede de fatores revelou que alterações psicomotoras, sentimentos de culpa, humor triste, baixa energia e alterações no apetite foram os sintomas mais diretamente associados à ideação suicida. Humores tristes, bem-estar geral precário e conflitos entre trabalho e vida pessoal também foram ligados à satisfação com o trabalho e a carreira, enquanto humor triste e baixa energia foram associados à exaustão emocional, o que consequentemente leva a ideação suicida. Esses achados reforçam a necessidade de se priorizar a saúde mental desses profissionais, criando ambientes de trabalho mais saudáveis e oferecendo suporte psicológico adequado para prevenir o sofrimento e promover o bem-estar.

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