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A dor crônica é uma condição debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Quando as terapias convencionais, como a estimulação da medula espinhal (SCS), não proporcionam alívio adequado, novas abordagens se tornam cruciais. Uma dessas abordagens é a estimulação contínua do gânglio da raiz dorsal (DRG-s), que se mostra promissora como terapia de resgate para pacientes com dor crônica refratária.

Um estudo recente investigou a eficácia do DRG-s em pacientes que já haviam sido tratados com SCS. Os resultados sugerem que o DRG-s pode ser uma ferramenta útil no tratamento da dor crônica, mesmo em pacientes que já experimentaram ou estão utilizando a SCS. A análise indicou que, em muitos casos, a utilização do DRG-s resultou em uma melhora clínica significativa e um alto grau de satisfação do paciente com a nova terapia. É importante ressaltar que uma análise clínica detalhada é fundamental para garantir o benefício do paciente e a sustentabilidade dos sistemas de saúde.

O DRG-s demonstrou ser particularmente eficaz em pacientes com condições como a síndrome da dor regional complexa (SDRC) e a síndrome da dor pós-cirúrgica (SDPC), que representaram uma parcela significativa dos participantes do estudo. Outras condições tratadas com sucesso incluem dor pélvica crônica, radiculopatia e dor neuropática periférica. Embora o período de acompanhamento e a análise dos resultados tenham variado, o estudo conclui que o DRG-s pode ser considerado uma adição valiosa ao arsenal terapêutico para pacientes com dor crônica refratária, especialmente quando a SCS não oferece alívio suficiente. Ele se apresenta como uma ferramenta complementar, que pode ser utilizada em conjunto com novas formas de estimulação da medula espinhal.

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