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Um estudo recente investigou a percepção de empoderamento entre parteiras espanholas, revelando nuances importantes sobre sua autonomia e reconhecimento profissional. A pesquisa, que utilizou a Escala de Percepção de Empoderamento em Obstetrícia (PEMS), buscou entender como as parteiras se sentem em relação ao seu trabalho e quais fatores influenciam essa percepção.

Os resultados indicaram que a percepção de empoderamento e autonomia entre as parteiras que atuam em enfermarias de maternidade e pós-parto é menor em comparação com aquelas que trabalham na atenção primária. Isso sugere que o ambiente de trabalho e o tipo de atendimento prestado podem impactar significativamente a sensação de controle e influência que as parteiras têm sobre suas atividades. Curiosamente, o tempo de experiência profissional não se mostrou um fator determinante para o sentimento de autonomia, indicando que outros aspectos podem ser mais relevantes para o empoderamento.

A pesquisa também destacou a validade da escala PEMS como ferramenta para avaliar o empoderamento de parteiras. A escala identificou três subescalas principais: reconhecimento profissional, autonomia e suporte gerencial, habilidades e recursos. Esses achados reforçam a importância de considerar esses aspectos ao buscar formas de aumentar a satisfação e o empoderamento das parteiras, o que, por sua vez, pode contribuir para a retenção desses profissionais e para a melhoria da qualidade do atendimento em saúde materna e neonatal. Mais estudos são necessários para aprofundar a compreensão sobre as percepções de empoderamento das parteiras na Espanha e identificar estratégias eficazes para promover um ambiente de trabalho mais favorável e gratificante.

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