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A reabilitação de membros inferiores frequentemente exige acompanhamento especializado para garantir a execução correta dos exercícios e o engajamento muscular adequado. Nesse contexto, sistemas de inteligência artificial (IA) surgem como uma possível alternativa à supervisão de fisioterapeutas, oferecendo feedback em tempo real. Um estudo recente investigou se o feedback baseado em IA produz resultados diferentes em comparação com o feedback de fisioterapeutas durante exercícios de reabilitação dos membros inferiores.

A pesquisa envolveu a análise de dados cinemáticos e eletromiográficos de participantes saudáveis realizando exercícios de quadril e joelho. Os participantes receberam feedback tanto de fisioterapeutas quanto de um sistema de IA. Os resultados indicaram que, de modo geral, não houve diferenças significativas entre os dois tipos de feedback em relação aos resultados cinemáticos e eletromiográficos. A amplitude de movimento foi equivalente em grande parte das medições, mas a variabilidade nos ângulos articulares mínimos e máximos foi notável. As amplitudes de pico e a raiz quadrada média, por outro lado, apresentaram maiores divergências entre as condições.

Embora o feedback da IA demonstre potencial para orientar exercícios de reabilitação, o estudo apontou uma certa inconsistência em relação ao feedback da fisioterapia em alguns parâmetros eletromiográficos e cinemáticos, possivelmente devido a limitações na avaliação de movimentos multi-planares. Apesar dessas limitações, a inteligência artificial pode atuar como uma ferramenta complementar valiosa, otimizando a adesão e a técnica entre as sessões de fisioterapia. A tecnologia pode, portanto, auxiliar pacientes a manterem a disciplina e a qualidade dos exercícios mesmo fora do ambiente clínico, potencializando os benefícios da reabilitação.

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