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Um estudo multinacional revelou padrões distintos de metabólitos da via da quinurenina (KP) em pessoas com esclerose múltipla (EM), abrindo novas perspectivas para entender a progressão da doença. A pesquisa identificou dois padrões principais: um padrão neurotóxico, associado à inflamação, e um padrão neuroprotetor.

Os metabólitos da via KP desempenham um papel crucial na modulação da atividade inflamatória e na viabilidade neuronal. Desequilíbrios nessa via podem refletir mecanismos moleculares observados na EM. O estudo, que envolveu a análise de amostras de soro de participantes de diversos países, buscou identificar padrões de metabólitos KP e avaliar sua relevância em relação às características dos participantes e medidas clínicas.

Os resultados mostraram que um padrão neurotóxico mais acentuado estava associado a uma maior pontuação na Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS), indicando maior gravidade da doença, além de estar relacionado com idade mais avançada e maior percentual de gordura corporal. Por outro lado, um padrão neuroprotetor mais forte foi associado a uma menor pontuação EDSS e maior aptidão cardiorrespiratória. Esses achados sugerem que a modulação da via KP pode influenciar o curso da EM. Estudos futuros são necessários para investigar esses padrões metabólicos em diferentes estágios da doença e em comparação com outras condições neurológicas, com o objetivo de identificar abordagens terapêuticas mais eficazes e personalizadas para pacientes com EM.

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