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Um estudo recente investigou o impacto do Transtorno do Espectro Autista (TEA) não apenas nas crianças, mas também na qualidade de vida e padrões de sono de seus pais e cuidadores. A pesquisa, realizada em Medina, Arábia Saudita, revelou desafios significativos enfrentados por essas famílias, evidenciando a necessidade de estratégias de suporte abrangentes.

O estudo, de natureza transversal, envolveu 89 participantes, utilizando questionários validados para avaliar a qualidade do sono e a qualidade de vida. Os resultados mostraram que a maioria dos participantes eram mães (70,8%), cuidando de crianças entre 5 e 7 anos (39,3%), sendo a maioria do sexo masculino (67,4%). As dificuldades de fala foram o problema mais prevalente entre as crianças autistas (47,2%), seguidas por distúrbios do sono (20,2%). É importante ressaltar que uma parcela considerável dos pais apresentava sintomas de ansiedade (10,1%) e depressão (4,5%), com uma co-ocorrência de ambos em 5,6% dos casos.

A análise do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) revelou que pais e cuidadores de crianças com TEA experimentam níveis moderados de distúrbios do sono, com uma pontuação média de 6,74 ± 2,89. Notavelmente, 44,9% dos entrevistados relataram não se sentirem descansados. Esses achados sublinham a importância de oferecer apoio específico a esses pais e cuidadores, visando melhorar não apenas o bem-estar das crianças com TEA, mas também a saúde física e mental de suas famílias. Intervenções que promovam um sono reparador e estratégias de enfrentamento para lidar com o estresse podem ser cruciais para garantir a qualidade de vida de todos os envolvidos.

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