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A saúde mental digital oferece um potencial significativo para aprimorar o acesso e a qualidade dos cuidados, mas a adoção dessas soluções enfrenta barreiras complexas relacionadas aos usuários, às intervenções e ao contexto em que são implementadas. Uma abordagem promissora para superar esses obstáculos é envolver ativamente os usuários no processo de design, adaptação e implementação de aplicativos e plataformas de saúde mental.

O conceito de design thinking, amplamente utilizado no mundo dos negócios, pode ser uma ferramenta valiosa nesse contexto. Ele oferece um framework estruturado para entender as necessidades dos usuários, gerar ideias inovadoras e testar soluções de forma iterativa. No entanto, a aplicação do design thinking na adaptação transnacional de tecnologias de saúde mental ainda é relativamente nova, e faltam orientações práticas sobre como implementá-lo efetivamente.

O projeto SUPER (Successful User Participation Examples and Recommendations) desenvolveu diretrizes para auxiliar empreendedores e organizações de saúde mental a envolver usuários finais e profissionais da área no desenvolvimento, implementação e adaptação de tecnologias de saúde mental em diferentes países. Essas diretrizes são baseadas em um processo de design thinking e ilustradas com dois exemplos de adaptação de aplicativos de saúde mental realizados pelo consórcio SUPER na Holanda e na Dinamarca. As lições aprendidas nesses projetos piloto oferecem insights valiosos e considerações importantes para pesquisadores, profissionais e desenvolvedores que buscam criar soluções de saúde mental digital mais eficazes e culturalmente relevantes, impulsionando a adesão e o impacto positivo na vida das pessoas.

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