Rugby: Estudo Revela Impacto de Contatos e Altura do Tackle na Saúde dos Jogadores
Um estudo recente publicado na revista Sports Medicine investigou a relação entre contatos, características dos tackles e a exposição à aceleração da cabeça (HAEs) em jogadores de rugby. A pesquisa, focada em atletas do sexo masculino em diferentes categorias de idade, revelou que tackles e rucks são as principais fontes de HAEs, com o risco influenciado pela postura, altura do tackle e função do jogador em campo.
Uma das descobertas mais importantes é a relação entre a altura do tackle e o risco de HAEs. Tacles mais baixos, embora reduzam a carga sobre o jogador que está com a bola, aumentam a exposição do jogador que está tackleando. Essa dinâmica sugere um potencial conflito entre segurança e eficácia no tackle. O estudo também apontou que jogadores mais jovens, especialmente na categoria sub-13, são mais vulneráveis a impactos secundários, como o contato da cabeça com o chão. Isso pode ser atribuído à falta de experiência específica e controle menos desenvolvido durante a fase do tackle.
Os resultados enfatizam a necessidade de estratégias específicas para cada posição e faixa etária, visando otimizar a segurança e minimizar o risco de HAEs em todos os níveis do rugby comunitário. A pesquisa destaca que tackles altos aumentam significativamente a carga na cabeça do portador da bola, enquanto tackles baixos elevam essa carga no tackler. Além disso, jogadores que tackleiam em posição mais vertical têm maior probabilidade de realizar tackles altos e contatos cabeça a cabeça. Rucks defensivos também apresentaram um risco maior de HAEs em comparação com rucks de ataque, especialmente para os jogadores da categoria sub-19 que atuam como jacklers.
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