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A adolescência é uma fase crucial do desenvolvimento social e emocional, marcada pela crescente importância das amizades. Um estudo recente investigou as nuances das experiências sociais de adolescentes autistas em comparação com seus pares não autistas, levando em consideração as diferenças de gênero. A pesquisa buscou preencher uma lacuna existente na literatura, ao analisar uma amostra representativa da população e explorar como o autismo e o gênero se entrelaçam na formação de laços sociais.

O estudo revelou que adolescentes autistas relatam ter menos amigos próximos e passar menos tempo com eles. Interessantemente, as experiências variam entre os gêneros. Meninos autistas demonstraram sentir menos apoio social do que seus colegas não autistas, enquanto meninas autistas reportaram um maior sentimento de alienação social em comparação com todos os outros grupos analisados. Após considerar fatores como hiperatividade e problemas emocionais, o estudo observou que, de modo geral, as meninas se sentem mais socialmente alienadas do que os meninos.

Outro achado relevante foi que apenas os meninos autistas se mostraram mais insatisfeitos com suas amizades do que os adolescentes não autistas. No entanto, nenhuma diferença significativa foi encontrada em relação a relacionamentos românticos entre os grupos. Estes resultados sublinham a complexidade das experiências sociais na adolescência para indivíduos autistas, evidenciando a importância de considerar as influências do gênero e a necessidade de pesquisas futuras para investigar o impacto dessas diferenças na saúde mental e no bem-estar.

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