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Um estudo recente explorou os efeitos da ocitocina intranasal em adultos com traços autistas, revelando resultados promissores. A pesquisa, publicada na revista Psychoradiology, investigou como a ocitocina influencia a conectividade funcional do cérebro em repouso, particularmente em indivíduos com diferentes níveis de traços autistas.

O estudo envolveu 250 homens adultos neurotípicos, divididos em grupos com altos e baixos traços autistas, que receberam ocitocina intranasal ou placebo. Os pesquisadores analisaram a atividade cerebral em repouso, focando em como a ocitocina afetava a comunicação entre diferentes regiões do cérebro. Os resultados indicaram que a ocitocina parece modular a conectividade local, especialmente em regiões cerebrais ligadas ao processamento social, emocional e sensório-motor. Essa modulação foi mais pronunciada em participantes com traços autistas mais elevados.

As descobertas sugerem que a ocitocina pode ter um papel terapêutico no tratamento de sintomas associados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ao melhorar a integração local dentro de áreas cerebrais cruciais para a regulação social e emocional, a ocitocina intranasal pode oferecer alívio para desafios enfrentados por indivíduos com TEA. Mais pesquisas são necessárias para confirmar esses resultados e determinar a dosagem e duração ideais do tratamento, mas este estudo representa um passo significativo na busca por intervenções eficazes para o autismo.

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