Saúde Desvendada

Seu local de informações de saúde

Um estudo recente investigou a compreensão de pronomes pessoais como “meu” e “seu” em crianças autistas e não autistas, buscando entender melhor como esses grupos processam a linguagem em diferentes contextos sociais. A pesquisa, conduzida no nordeste dos Estados Unidos, avaliou 22 crianças autistas com idade média de 62 meses e 22 crianças não autistas com idade média de 44 meses, pareadas por pontuação de vocabulário expressivo.

O método utilizado envolveu um jogo interativo onde dois experimentadores escondiam adesivos e davam pistas verbais sobre a localização, como “Está na sua caixa”, acompanhado de contato visual com a criança. Além disso, os pesquisadores monitoraram o contato visual das crianças com o falante durante a tarefa de compreensão dos pronomes. Os resultados indicaram que tanto crianças autistas quanto não autistas demonstraram compreensão dos pronomes de primeira e segunda pessoa, acima do nível do acaso.

No entanto, as crianças não autistas apresentaram melhor desempenho na compreensão dos pronomes de segunda pessoa em comparação com as crianças autistas. Em ambos os grupos, observou-se maior precisão na compreensão do pronome “seu” quando se referia à própria criança, em vez de se referir ao experimentador. Os erros, mais frequentemente, refletiam uma tendência de “auto-referência” do que inversões de pronomes. Além disso, as crianças que mantiveram contato visual com o falante tiveram um melhor desempenho na compreensão dos pronomes de segunda pessoa. Esses achados revelam semelhanças e desafios compartilhados entre jovens aprendizes de línguas com e sem autismo, sugerindo que experiências repetidas em diferentes contextos conversacionais, incluindo situações de fala direcionada e não direcionada, podem ser benéficas para aprimorar a sincronização da semântica e pragmática no domínio da linguagem.

Origem: Link

Deixe comentário