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Para pessoas que convivem com doenças reumáticas e musculoesqueléticas, a prática regular de exercícios aeróbicos é frequentemente recomendada como uma forma de aliviar os sintomas e reduzir o risco de problemas cardiovasculares. No entanto, determinar a intensidade ideal para esses exercícios pode ser um desafio. Um estudo recente investigou a intensidade do exercício durante o ciclismo, comparando diferentes instruções dadas aos participantes.

A pesquisa comparou o uso da escala de Borg, um método subjetivo para avaliar a percepção de esforço, com a instrução direta de aumentar a frequência cardíaca. A escala de Borg varia de 6 a 20, e um nível de 15 é frequentemente usado como referência para exercícios aeróbicos contínuos. Os resultados mostraram que, ao instruir os participantes a simplesmente “aumentar a frequência cardíaca”, a intensidade do exercício (medida em potência e porcentagem da frequência cardíaca máxima) foi significativamente menor do que quando eles eram orientados a atingir um nível de 15 na escala de Borg.

Especificamente, a potência durante o exercício de ciclismo iniciado com a instrução de aumentar a frequência cardíaca foi 8 watts menor, e a porcentagem da frequência cardíaca máxima foi 5 pontos percentuais menor em comparação com o ciclismo direcionado a um escore de 15 na escala de Borg. Esses achados sugerem que a simples instrução de aumentar a frequência cardíaca pode não ser suficiente para garantir que indivíduos com doenças reumáticas e musculoesqueléticas atinjam a intensidade ideal para obter os benefícios terapêuticos do exercício. É importante considerar métodos mais precisos e individualizados, como a escala de Borg ou o monitoramento da frequência cardíaca, para garantir que a intensidade do exercício seja adequada para cada pessoa.

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