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Um estudo recente investigou a relação entre os níveis de duas formas de vitamina D, conhecidas como 25(OH)D2 e 25(OH)D3, e os sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças. A pesquisa comparou os níveis dessas vitaminas em crianças com TEA e em um grupo de controle de crianças saudáveis, buscando entender se há alguma ligação entre a deficiência de vitamina D e o desenvolvimento do autismo.

Os resultados mostraram que crianças com TEA apresentavam níveis significativamente mais baixos de ambas as formas de vitamina D em comparação com o grupo de controle. Além disso, o estudo apontou que as duas formas de vitamina D parecem desempenhar papéis distintos no contexto do TEA. Níveis mais altos de 25(OH)D2 foram associados a um comprometimento no comportamento adaptativo e nas habilidades sociais, enquanto níveis mais altos de 25(OH)D3 foram relacionados a sintomas menos severos do TEA e a um melhor desenvolvimento motor e social.

Essas descobertas sugerem que a vitamina D, em suas diferentes formas, pode ter um papel importante no desenvolvimento e na manifestação dos sintomas do TEA. Embora mais pesquisas sejam necessárias para entender completamente essa relação complexa, o estudo ressalta a importância de monitorar os níveis de vitamina D em crianças com TEA e considerar a suplementação, sempre sob orientação médica, como parte de uma abordagem de saúde integral. A identificação precoce de deficiências de vitamina D e a intervenção adequada podem potencialmente contribuir para melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento de crianças com TEA.

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