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A lesão hepática por isquemia e reperfusão (LHIR), que ocorre quando o fluxo sanguíneo para o fígado é interrompido e depois restaurado, pode levar a danos significativos ao órgão. Um estudo recente investigou o potencial da eletroacupuntura (EA) como uma forma de mitigar esses danos, oferecendo uma perspectiva promissora para novas abordagens terapêuticas.

A pesquisa, realizada em modelos de ratos, revelou que a EA pode exercer um efeito protetor contra a LHIR. Os cientistas analisaram dados de expressão genética e observaram que a EA reduziu significativamente os níveis séricos de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST), enzimas que indicam lesão hepática quando presentes em níveis elevados no sangue. Além disso, a atividade da mieloperoxidase (MPO), um marcador de inflamação, também foi diminuída nos tecidos hepáticos tratados com EA.

Análises histológicas confirmaram os benefícios da EA, mostrando uma redução nas áreas de necrose e apoptose (morte celular programada) nos fígados dos ratos tratados. Em nível molecular, o estudo identificou que a EA regula negativamente a expressão de Esr1 e inibe a ativação da via de sinalização TAK1-JNK/p38, mecanismos envolvidos na apoptose de hepatócitos e nas respostas inflamatórias. Esses achados sugerem que a EA pode atuar como uma abordagem terapêutica eficaz para aliviar a LHIR, modulando essa via de sinalização específica e, consequentemente, protegendo o fígado de danos maiores. A eletroacupuntura, portanto, emerge como uma alternativa promissora para explorar no tratamento de lesões hepáticas, com potencial para beneficiar pacientes em risco.

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