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O câncer é uma doença complexa com impactos significativos na vida dos pacientes e na sociedade. Além dos tratamentos oncológicos, que visam combater a doença, a saúde muscular do paciente emerge como um fator crucial para o sucesso do tratamento e a qualidade de vida. Estudos recentes têm demonstrado a importância da morfologia muscular e sua influência nos resultados oncológicos.

Uma revisão sistemática de 117 artigos investigou a relação entre diferentes parâmetros musculares e os resultados do tratamento do câncer. Os parâmetros avaliados incluíram a espessura muscular, a área de secção transversal, o índice de massa muscular esquelética, a massa muscular esquelética, o ângulo de penação, o comprimento do fascículo, a densidade muscular, a intensidade do eco e a elastografia. Métodos de imagem como tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom e densitometria óssea foram utilizados para medir esses parâmetros.

Os resultados da revisão indicaram que indivíduos com menor índice de massa muscular esquelética ou densidade muscular apresentaram taxas de sobrevivência mais baixas, maior toxicidade devido à quimioterapia, mais complicações cirúrgicas, maior tempo de hospitalização, menor resposta ao tratamento e pior qualidade de vida. A redução da quantidade e qualidade muscular pode impactar os resultados oncológicos, seja através da sarcopenia primária (perda de massa muscular relacionada à idade) ou secundária (causada pela doença ou tratamento). Estes achados reforçam a necessidade de uma avaliação geriátrica abrangente para determinar a dose correta do tratamento, além de sugerir os benefícios do exercício e do suporte nutricional para pacientes oncológicos. Mais pesquisas são necessárias para compreender melhor os mecanismos subjacentes e otimizar tratamentos específicos para a saúde muscular em pacientes com câncer.

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