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A dor lombar é uma queixa comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Encontrar o tratamento adequado pode ser um desafio, mas novas pesquisas apontam para a preferência dos pacientes por terapias físicas em relação à inação, mesmo quando os efeitos são modestos. Um estudo recente explorou os fatores que influenciam as escolhas dos pacientes em relação a diferentes abordagens de tratamento não farmacológicas para a dor lombar.

O estudo utilizou um experimento de escolha discreta, onde os participantes foram apresentados a diferentes cenários de tratamento, variando em tipo de terapia (exercício, aconselhamento e educação, tratamento direcionado por um profissional), eficácia, tempo para melhora dos sintomas, custos, risco de efeitos colaterais e duração do tratamento. Os resultados revelaram uma forte preferência por qualquer opção de cuidado não farmacológico em comparação com a ausência de tratamento. Essa preferência persistiu mesmo em níveis de eficácia considerados pequenos.

Além disso, os participantes demonstraram preferência por terapias físicas que ofereciam maior eficácia, melhora mais rápida dos sintomas, menores despesas, redução de efeitos colaterais e menor duração. O estudo também indicou que os pacientes estão dispostos a investir financeiramente em terapias físicas para aliviar a dor lombar. É importante notar que idosos e pessoas com menor escolaridade mostraram menor preferência por essas terapias. Isso sugere a necessidade de abordagens de comunicação e educação adaptadas para atender às necessidades específicas desses grupos. Ao escolher entre diferentes terapias físicas, os profissionais de saúde devem discutir cuidadosamente a eficácia esperada, o tempo para melhora, os possíveis efeitos colaterais e a duração do tratamento, auxiliando os pacientes a tomar decisões informadas e alinhadas com suas preferências.

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