Poluição e Temperatura Alta: Impactos no Desenvolvimento Neurológico no Autismo?
Um estudo recente publicado no Journal of Personalized Medicine investigou a possível associação entre a poluição do ar, as altas temperaturas e eventos regressivos no desenvolvimento neurológico de indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa original, realizada por Frye e colaboradores, buscou identificar fatores ambientais que pudessem estar relacionados a retrocessos nas habilidades e comportamentos de pessoas com TEA.
O estudo analisado por Frye e sua equipe avaliou dados sobre a exposição à poluição do ar e às temperaturas máximas em relação ao surgimento de eventos regressivos, que se caracterizam pela perda de habilidades previamente adquiridas. A investigação considerou que fatores ambientais poderiam desempenhar um papel importante no desenvolvimento neurológico, particularmente em indivíduos mais vulneráveis, como aqueles com TEA. Compreender esses gatilhos ambientais pode ser crucial para desenvolver estratégias de prevenção e intervenção mais eficazes.
Embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar e aprofundar essa relação, os resultados sugerem que a exposição a poluentes atmosféricos e a temperaturas extremas pode estar ligada a um maior risco de eventos regressivos no TEA. É fundamental que pais e cuidadores estejam atentos a esses fatores ambientais e busquem minimizar a exposição de crianças com TEA à poluição e ao calor excessivo. Medidas preventivas, como evitar áreas com alta concentração de poluentes e garantir a hidratação e o conforto térmico, podem contribuir para a promoção de um desenvolvimento neurológico mais saudável e estável em pessoas com TEA.
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