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Um estudo piloto recente investigou a viabilidade e aceitação de uma intervenção preemtiva para bebês no Brasil com histórico familiar de autismo e/ou transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). A pesquisa, publicada no Journal of Reproductive and Infant Psychology, representa um passo importante na busca por abordagens precoces para o desenvolvimento infantil.

O estudo aplicou a intervenção iBASIS em nove mães brasileiras de bebês entre 4 e 13 meses, com e sem histórico familiar de autismo/TDAH. Os resultados foram promissores: oito das nove mães completaram todas as sessões da iBASIS, e seis mães entrevistadas relataram uma experiência positiva, com benefícios tanto para elas quanto para seus filhos. Elas consideraram os aspectos práticos da iBASIS viáveis e os desafios associados à conclusão da intervenção superáveis. A intervenção iBASIS tem demonstrado eficácia no aprimoramento da interação entre cuidador e bebê e no desenvolvimento da comunicação social em bebês com histórico familiar ou sinais precoces de autismo no Reino Unido e na Austrália.

Esses resultados preliminares fornecem as primeiras evidências da boa viabilidade e aceitabilidade da iBASIS em um contexto não anglófono, socioeconomicamente e culturalmente diverso. A identificação precoce e a intervenção direcionada podem fazer uma diferença significativa na trajetória de desenvolvimento de crianças com risco de autismo e TDAH. A adaptação e implementação de terapias comprovadas em diferentes contextos culturais são cruciais para garantir que todos os bebês tenham a oportunidade de atingir seu pleno potencial.

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