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Pacientes que utilizam um cardioversor-desfibrilador implantável (CDI) como medida preventiva contra morte súbita cardíaca podem se beneficiar significativamente de programas de reabilitação cardíaca (RC) baseados em exercícios. Uma análise recente da literatura científica investigou a segurança e a eficácia desses programas, revelando resultados promissores para a saúde e o bem-estar desses indivíduos.

A revisão constatou que a reabilitação cardíaca com exercícios é uma intervenção segura para pacientes com CDI, apresentando uma baixa taxa de complicações. Os programas de RC analisados, que combinam exercícios aeróbicos e treinamento de força, demonstraram melhorias notáveis em diversos parâmetros de saúde. Observou-se um aumento no VO2 (consumo máximo de oxigênio), no MET (equivalente metabólico da tarefa) e na distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos. Esses resultados indicam uma melhora significativa na capacidade cardiorrespiratória e na aptidão física dos pacientes.

Além dos benefícios físicos, a reabilitação cardíaca também impacta positivamente a qualidade de vida e a funcionalidade dos pacientes com CDI. A melhora na capacidade física contribui para a realização de atividades diárias com mais facilidade e conforto, reduzindo a sensação de fadiga e aumentando a independência. É importante ressaltar que os programas de reabilitação são cuidadosamente monitorados, com a frequência cardíaca alvo mantida abaixo do limiar de ativação do CDI, minimizando o risco de choques desnecessários durante as sessões de exercício. Portanto, a reabilitação cardíaca representa uma estratégia valiosa para otimizar a saúde e a qualidade de vida de pacientes que utilizam CDI.

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