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A artrofibrose é uma complicação relativamente comum após a artroplastia total do joelho, afetando cerca de 5% dos pacientes. Caracteriza-se pela limitação dolorosa da amplitude de movimento e pelo aumento da fibrose dos tecidos moles ao redor da articulação. Curiosamente, as mulheres são mais propensas a desenvolver essa condição do que os homens.

Existem duas formas principais de artrofibrose após a artroplastia do joelho: primária e secundária. A artrofibrose primária geralmente se manifesta no pós-operatório precoce e afeta globalmente a articulação. Já a forma secundária está frequentemente associada a causas mecânicas ou infecciosas. O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado nos sintomas e exame físico, mas pode ser confirmado por meio de análise histopatológica, que examina amostras de tecido sob um microscópio.

O tratamento inicial da artrofibrose geralmente é conservador, com foco em terapias não cirúrgicas. A fisioterapia desempenha um papel crucial, visando restaurar a amplitude de movimento e reduzir a fibrose. Técnicas de relaxamento também são recomendadas para ajudar a aliviar a dor e a tensão muscular. Em alguns casos, o uso de medicamentos antifibróticos, como prednisolona e propranolol, pode ser considerado. Se essas medidas não forem suficientes, a mobilização sob anestesia ou a artroscopia podem ser necessárias. A artroscopia, um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, tem demonstrado melhorias significativas na amplitude de movimento, especialmente em estágios mais avançados da artrofibrose. Cirurgias de revisão tardias tendem a ser menos eficazes. Em um futuro próximo, novas terapias farmacológicas poderão desempenhar um papel ainda maior no tratamento dessa condição.

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