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Após uma histerectomia laparoscópica total (TLH), é comum que mulheres experimentem dores referidas, especialmente na região cervicoescapular. Diferente da dor incisional, essa dor exige uma abordagem diferenciada para o alívio. Um estudo recente investigou a eficácia da respiração diafragmática como intervenção para reduzir a intensidade da dor e a incapacidade funcional associada.

A pesquisa envolveu mulheres que relataram dor referida de intensidade igual ou superior a 7 em uma escala visual analógica após a TLH. As participantes foram divididas em dois grupos: um grupo praticou exercícios de respiração diafragmática, enquanto o outro realizou exercícios de alongamento cervical. Ambos os grupos realizaram os exercícios três vezes ao dia, mantendo o acompanhamento médico regular. A intensidade e a localização da dor foram avaliadas utilizando o Questionário de McGill, e questionários específicos foram aplicados para avaliar a evolução da incapacidade funcional na cabeça, ombro, pescoço e membros superiores.

Os resultados mostraram que ambos os grupos apresentaram melhora ao longo do tempo na intensidade da dor e na incapacidade funcional em todas as áreas avaliadas. No entanto, o grupo que praticou a respiração diafragmática apresentou uma recuperação mais rápida na intensidade da dor, bem como na incapacidade funcional do pescoço e da cabeça. A respiração abdominodiafragmática se mostrou uma intervenção complementar segura e eficaz, podendo ser ensinada a pacientes que sofrem de dor referida após a TLH. Ou seja, exercícios de respiração focados no diafragma podem ser uma ferramenta valiosa no controle da dor pós-operatória, contribuindo para uma recuperação mais rápida e confortável. A técnica, por ser simples e não invasiva, representa uma opção acessível para complementar o tratamento tradicional e melhorar a qualidade de vida das pacientes.

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