Saúde Desvendada

Seu local de informações de saúde

A mobilização precoce de pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) tem demonstrado inúmeros benefícios, como a melhora da função pulmonar, a redução da fraqueza muscular adquirida na UTI e a diminuição do tempo de internação. No entanto, pacientes submetidos à terapia renal substitutiva (TRS), como hemodiálise intermitente (HDI) ou terapia renal contínua (TRC), frequentemente são excluídos de protocolos de mobilização devido a preocupações com a segurança.

Um estudo recente investigou as práticas de fisioterapeutas em UTIs do município de São Paulo, Brasil, em relação à mobilização de pacientes durante a TRS. A pesquisa revelou uma falta de padronização nas intervenções, com uma maior frequência de mobilização durante a TRC em comparação com a HDI. As técnicas mais utilizadas foram a mobilização passiva e ativa dos membros. Apesar das preocupações, as complicações relatadas durante a mobilização foram consideradas infrequentes e, em sua maioria, relacionadas ao sistema de hemodiálise.

A pesquisa destaca a importância de protocolos claros e bem definidos para a mobilização de pacientes em TRS, visando garantir a segurança e maximizar os benefícios da fisioterapia. A maior parte dos fisioterapeutas participantes do estudo relataram não buscar recomendações na literatura especializada, o que reforça a necessidade de educação continuada e acesso a diretrizes baseadas em evidências. A mobilização precoce, mesmo em pacientes críticos em TRS, pode ser uma estratégia valiosa para otimizar a recuperação e melhorar os resultados clínicos, desde que realizada de forma criteriosa e individualizada.

Origem: Link

Deixe comentário