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A crescente utilização de aplicativos móveis no dia a dia levanta questões importantes sobre seus efeitos na nossa saúde, especialmente no que tange à fadiga mental. Um estudo recente investigou como essa fadiga, induzida pelo uso de aplicativos, pode influenciar o desempenho físico e cognitivo, com foco na força muscular e na agilidade mental.

A pesquisa envolveu jovens adultos fisicamente ativos, divididos em dois grupos: um submetido a um protocolo de fadiga mental através do uso de aplicativos, e outro grupo controle. Os resultados revelaram que a fadiga mental tem um impacto significativo na força de preensão manual não dominante, com uma redução de aproximadamente 5%. Além disso, o tempo de reação foi consideravelmente afetado, aumentando em cerca de 46% no grupo com fadiga mental. Isso demonstra que atividades que exigem controle motor fino e atenção sustentada são particularmente vulneráveis aos efeitos da exaustão mental.

Curiosamente, o estudo também apontou que o desempenho em saltos, um indicador de potência muscular dos membros inferiores, não foi significativamente alterado pela fadiga mental. Isso sugere que a força bruta pode ser mais resistente aos efeitos da fadiga mental aguda do que habilidades motoras mais precisas e processos cognitivos rápidos. Compreender esses efeitos seletivos é crucial para otimizar o desempenho em diversas atividades, desde tarefas cotidianas até atividades esportivas, onde o controle motor fino e a atenção são essenciais sob carga cognitiva. Portanto, o gerenciamento do tempo de tela e a busca por estratégias de descanso mental podem ser importantes para manter o desempenho físico e cognitivo em níveis ótimos.

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