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A discinesia escapular, uma alteração no movimento normal da escápula, pode afetar a performance e causar desconforto em atletas, especialmente em esportes que exigem movimentos repetitivos do braço, como o handebol. Um estudo recente investigou a eficácia de combinar exercícios de retração escapular com estimulação elétrica neuromuscular (EENM) no tratamento de jogadoras de handebol amadoras que sofriam dessa condição, mas não apresentavam dor no ombro.

A pesquisa, realizada em um formato de ensaio clínico controlado e randomizado, envolveu 34 atletas divididas em dois grupos. Um grupo realizou um programa supervisionado de exercícios de retração escapular, enquanto o outro combinou esses exercícios com sessões de EENM. Após quatro semanas de intervenção, os resultados indicaram uma melhora significativa no grupo que recebeu a combinação de exercícios e estimulação elétrica. Especificamente, observou-se um melhor posicionamento da escápula e um aumento na força de rotação externa do braço, ambos importantes para a estabilidade do ombro e a prevenção de lesões.

Os achados sugerem que a EENM pode potencializar os benefícios dos exercícios tradicionais de retração escapular em atletas com discinesia. A estimulação elétrica pode ajudar a recrutar e fortalecer os músculos responsáveis pelo movimento correto da escápula, otimizando a postura e a função do ombro. Embora promissores, os autores ressaltam que o estudo foi realizado com uma amostra pequena e que mais pesquisas são necessárias para confirmar esses resultados em populações maiores e com diferentes níveis de atividade física. No entanto, essa abordagem combinada representa uma alternativa interessante para o tratamento da discinesia escapular e a melhora do desempenho em atletas de handebol e outros esportes que exigem movimentos do braço acima da cabeça.

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