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As disfunções temporomandibulares (DTM), que afetam a articulação que conecta a mandíbula ao crânio, são um problema comum que pode causar dor, dificuldade para mastigar e outros sintomas incômodos. Um estudo recente realizou uma análise bibliométrica abrangente de ensaios clínicos sobre tratamentos para DTM publicados entre 1973 e 2023, buscando identificar tendências e lacunas na pesquisa.

A análise identificou 559 ensaios clínicos, com um crescimento notável nos últimos 10 anos. Os Estados Unidos, o Brasil e a Turquia se destacaram como os principais contribuintes em número de publicações. As terapias conservadoras, como fisioterapia e o uso de placas oclusais, e as terapias minimamente invasivas, como injeções articulares, foram os tratamentos mais aplicados em anos recentes. O Journal of Oral and Maxillofacial Surgery e o Cranio-Journal of Craniomandibular and Sleep Practice foram os periódicos líderes na área, com um número significativo de citações. A Universidade de São Paulo e a Universidade Nove de Julho foram as instituições com maior contribuição em ensaios clínicos.

Os resultados indicam que a pesquisa clínica sobre tratamentos para DTM é extensa e crescente. No entanto, existem disparidades significativas no número de ensaios clínicos relacionados a terapias emergentes. O estudo conclui que pesquisas futuras devem se concentrar na implementação de ensaios clínicos de alta qualidade, promovendo a cooperação internacional e expandindo o conhecimento sobre terapias conservadoras e minimamente invasivas. Isso pode levar a abordagens de tratamento mais eficazes e personalizadas para pacientes que sofrem de DTM.

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