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Um estudo recente investigou como a estimulação não invasiva do cerebelo pode influenciar a forma como as pessoas processam informações sociais e emocionais. A pesquisa, uma meta-análise, analisou diversos estudos que utilizaram técnicas como a estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) e a estimulação magnética transcraniana (TMS) para estimular o cerebelo posterior, uma região cerebral conhecida por seu papel na cognição social e emocional.

Os resultados da meta-análise revelaram que a estimulação anódica (tDCS) e a TMS, em geral, mostraram melhorar o desempenho em tarefas que envolviam habilidades sociais e emocionais. Essa melhora foi observada após a estimulação, quando comparada com condições de controle, como estimulação simulada (sham). Curiosamente, a estimulação catódica apresentou resultados mistos, indicando que o efeito da estimulação pode depender da polaridade utilizada. Além disso, pulsos curtos de TMS, aplicados para interromper processos sociais ou emocionais em curso, demonstraram um efeito inibitório.

É importante destacar que a estimulação anódica e a TMS também demonstraram melhorar o desempenho em tarefas de controle que não envolviam componentes sociais ou emocionais. Isso sugere que a estimulação transcraniana do cerebelo pode ter um impacto mais amplo em outras funções cognitivas. No entanto, os pulsos curtos de TMS não apresentaram o mesmo efeito em tarefas de controle não sociais e não emocionais. Em conjunto, esses achados reforçam o papel causal do cerebelo na cognição socioemocional e abrem portas para possíveis aplicações clínicas em condições onde a cognição social e emocional está comprometida.

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