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O câncer de mama, apesar de apresentar altas taxas de cura, ainda é uma das principais causas de morte por câncer em mulheres em todo o mundo. Nesse cenário, a atenção dos profissionais de saúde e o autocuidado das pacientes desempenham papéis cruciais no enfrentamento da doença e na melhora da qualidade de vida.

Um estudo recente investigou as percepções de profissionais de saúde sobre o enfrentamento do câncer de mama pelas mulheres. A pesquisa, realizada com profissionais que atuam voluntariamente em uma ONG de apoio a mulheres com câncer de mama no Rio de Janeiro, revelou diversas categorias de análise. Entre elas, destacam-se os sentimentos de perda, a ressignificação da existência, o medo da morte, a negação da doença e a importância da ‘lógica’ do autocuidado. Esses temas demonstram a complexidade da experiência do câncer de mama e a necessidade de um olhar atencioso e individualizado para cada paciente.

A pesquisa enfatiza a relevância do papel dos profissionais de saúde no processo de diagnóstico e tratamento. O entendimento da experiência da mulher com câncer impacta diretamente o curso do tratamento. Além disso, o estudo ressalta a importância do autocuidado como ferramenta de enfrentamento da doença. Estratégias de autocuidado podem incluir atividades físicas, alimentação saudável, apoio psicológico e social, e a busca por informações confiáveis sobre a doença. Ao promover o autocuidado, as mulheres podem se sentir mais empoderadas e ativas no processo de tratamento, o que contribui para uma melhor qualidade de vida e bem-estar emocional. Em resumo, o cuidado integral, que envolve tanto a atenção dos profissionais de saúde quanto o autocuidado da paciente, é essencial para o sucesso no enfrentamento do câncer de mama.

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