Saúde Desvendada

Um estudo recente publicado na revista Scientific Reports investigou a relação entre a atividade física e a manutenção dos efeitos positivos do treinamento de força de alta velocidade (TFAS) em idosos, com foco na taxa de desenvolvimento de torque (TDT) e no medo de quedas. O treinamento de força é conhecido por melhorar a força muscular e a função física em idosos, mas a durabilidade desses benefícios a longo prazo é uma questão importante.

A pesquisa acompanhou 36 participantes durante 12 meses após um programa de TFAS de 16 semanas. Os participantes foram divididos em dois grupos com base em seus níveis de atividade física: um grupo com atividade leve (GAL) e outro com atividade moderada a vigorosa (GAMV). Os resultados mostraram que ambos os grupos apresentaram melhorias significativas na TDT, um indicador crucial da capacidade de gerar força rapidamente, essencial para atividades como evitar quedas. No entanto, o GAMV demonstrou uma retenção superior desses benefícios ao longo do tempo. O grupo com atividade leve apresentou declínios na TDT, enquanto o grupo com atividade moderada a vigorosa conseguiu manter ou até melhorar seu desempenho.

Além disso, o estudo revelou que o medo de quedas diminuiu significativamente em ambos os grupos após o período de treinamento e permaneceu baixo durante o acompanhamento, independentemente do nível de atividade física. Isso sugere que o TFAS tem um impacto positivo duradouro na confiança dos idosos em relação à sua estabilidade e capacidade de evitar quedas. Em suma, os resultados enfatizam a importância da atividade física regular para maximizar os benefícios a longo prazo do treinamento de força em idosos, especialmente no que diz respeito à manutenção da força muscular e à prevenção de quedas, um problema comum e sério nesta população. O treinamento de força de alta velocidade, portanto, se mostra uma ferramenta importante para a saúde e bem-estar na terceira idade.

Origem: Link