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A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica complexa que afeta o sistema nervoso central, frequentemente resultando em dificuldades de locomoção e fadiga debilitante. Um estudo recente investigou o potencial de uma técnica não invasiva, a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) da medula espinhal, para melhorar a função da marcha em pessoas com EM.

O estudo, publicado no Journal of Neurologic Physical Therapy, comparou os efeitos da ETCC catódica com uma simulação (sham) em um grupo de participantes com EM, ambos recebendo também um programa de fisioterapia. Os resultados revelaram que o grupo que recebeu a ETCC catódica apresentou melhorias significativas na velocidade da marcha, no teste de caminhada de 25 pés (T25-FW) e no teste Timed Up and Go (TUG), que avalia agilidade e equilíbrio. Além disso, houve uma redução na fadiga, medida pelas escalas Fatigue Severity Scale (FSS) e Fatigue Impact Scale (FIS).

Esses achados sugerem que a incorporação da ETCC catódica em um programa de fisioterapia pode ser uma estratégia promissora para melhorar a mobilidade e reduzir a fadiga em indivíduos com esclerose múltipla. Embora sejam necessários mais estudos para confirmar esses resultados e entender completamente os mecanismos envolvidos, essa abordagem terapêutica representa um avanço significativo no tratamento da EM, oferecendo uma nova esperança para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A ETCC, por ser não invasiva e relativamente segura, apresenta-se como um complemento valioso às terapias convencionais, auxiliando na reabilitação e no gerenciamento dos sintomas da EM.

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