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A flexibilidade e a amplitude de movimento são fatores cruciais para a saúde física, influenciando diretamente a função das articulações e a saúde musculoesquelética. Em indivíduos com obesidade, a amplitude de movimento muitas vezes é restrita devido à fraqueza muscular, rigidez nas articulações e alterações na postura. A crioestimulação de corpo inteiro (CECI), que envolve a exposição a temperaturas extremamente baixas, surge como uma promissora ferramenta para mitigar a inflamação e otimizar o desempenho físico.

Um estudo recente avaliou os efeitos da CECI, combinada com reabilitação, na amplitude de movimento da coluna e dos ombros em adultos com obesidade. Durante quatro semanas, os participantes foram submetidos a um programa multidisciplinar, que incluiu intervenção nutricional, suporte psicológico, fisioterapia e atividade física. Um grupo recebeu dez sessões de CECI, com temperaturas de -110°C, enquanto o grupo controle seguiu apenas o programa de reabilitação tradicional. Os resultados mostraram que o grupo que recebeu a crioestimulação apresentou melhorias significativas na amplitude de movimento da coluna e dos ombros, além de redução no tempo de execução de tarefas motoras.

As melhorias foram notadas em movimentos como flexão e extensão do ombro, e rotação da coluna. A crioestimulação de corpo inteiro, quando integrada a um programa de reabilitação abrangente, pode trazer benefícios consideráveis para indivíduos com obesidade, auxiliando na recuperação da mobilidade e na melhoria da qualidade de vida. Os resultados sugerem que a CECI pode ser uma adição valiosa aos protocolos de reabilitação existentes, proporcionando alívio da inflamação e facilitando o ganho de amplitude de movimento.

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