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Um estudo recente investigou os benefícios de um programa de fisioterapia de 12 semanas para crianças que sofrem de rigidez isolada do gastrocnêmio (RIG), uma condição que limita a capacidade de flexionar o tornozelo quando o joelho está esticado. A pesquisa demonstrou que a intervenção fisioterapêutica pode trazer melhorias significativas na postura dos pés, na função dos membros inferiores e na marcha.

A RIG ocorre quando o músculo gastrocnêmio, localizado na parte posterior da perna, está encurtado ou tenso, dificultando o movimento adequado do tornozelo. O estudo acompanhou 30 crianças entre 6 e 12 anos com RIG bilateral, ou seja, em ambas as pernas. Os participantes foram submetidos a um programa de fisioterapia focado em exercícios de alongamento, fortalecimento e atividades funcionais direcionadas aos pés e tornozelos. Os resultados indicaram melhoras notáveis na dorsiflexão do tornozelo, tanto com o joelho estendido quanto flexionado, além de ganhos em inversão e eversão do pé.

Além da amplitude de movimento, o estudo também avaliou o impacto da fisioterapia na função geral dos membros inferiores e na marcha das crianças. Utilizando testes como o Navicular Drop Test, o Foot Posture Index-6, a Lower Extremity Functional Scale e o Sit-to-Stand Test, os pesquisadores observaram uma melhora significativa na postura do pé, na capacidade funcional e na execução de tarefas cotidianas. A análise da marcha por meio do Edinburgh Visual Gait Score também revelou progressos importantes. Os resultados sugerem que a fisioterapia direcionada pode ser uma ferramenta valiosa para tratar a RIG em crianças, promovendo o alívio da rigidez muscular e o desenvolvimento motor adequado.

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