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A reconstrução de defeitos na mandíbula frequentemente utiliza retalhos ilíacos vascularizados (VIFs), mas complicações pós-operatórias no local doador, como alterações na marcha, podem prejudicar significativamente a recuperação do paciente. Surpreendentemente, existem poucos protocolos de reabilitação específicos para VIFs, e as diretrizes existentes para cirurgias de quadril não se aplicam devido às diferenças nos mecanismos cirúrgicos.

Um estudo recente desenvolveu um programa de treinamento funcional progressivo (PFT) individualizado, utilizando o método Delphi, que envolveu 20 especialistas multidisciplinares. O protocolo PFT é estruturado em seis fases progressivas e inclui avaliação dinâmica, ativação coordenada dos músculos abdominais e do quadril, e estratégias de exercícios seguros durante a imobilização da cabeça e do pescoço. Ele também supera as limitações convencionais da reabilitação do quadril, como restrições na flexão e proibições de agachamento ou sentar de pernas cruzadas.

Um estudo clínico randomizado demonstrou que o PFT acelerou significativamente a recuperação funcional dos membros inferiores, melhorou a mobilidade do quadril e o equilíbrio, reduziu a dor no local doador e melhorou a qualidade de vida dos pacientes. O estudo destaca a importância de protocolos de reabilitação personalizados e adaptados às necessidades específicas de cada paciente após a reconstrução da mandíbula com retalhos ilíacos vascularizados, abrindo caminho para futuras pesquisas e aprimoramento das práticas clínicas.

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