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Um estudo recente investigou os benefícios de um programa de treinamento que combina exercícios com bola para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa, publicada na revista Frontiers in Pediatrics, avaliou o impacto desse programa de 12 semanas no Índice de Massa Corporal (IMC) e na aptidão física desses jovens.

O estudo envolveu 29 crianças com TEA, com idade média de 7,6 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo experimental, que participou do Programa de Treinamento de Combinação com Bola (BCTP) cinco vezes por semana, durante 45 minutos por sessão, além da terapia de reabilitação regular; e um grupo de controle, que continuou com sua terapia de reabilitação usual e atividades diárias. Antes e depois da intervenção de 12 semanas, foram realizados testes de IMC e aptidão física.

Os resultados mostraram que o BCTP impediu o aumento do IMC no grupo experimental, enquanto o grupo de controle apresentou um aumento nesse índice. Além disso, as crianças no grupo BCTP demonstraram melhorias significativas na aptidão física, incluindo velocidade, agilidade, flexibilidade e força na parte superior do corpo, conforme medido por testes como corrida de vaivém de 2 × 10 metros, alcance sentado e arremesso de bola de tênis. Esses resultados sugerem que a incorporação de exercícios com bola na reabilitação física de crianças com TEA pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a saúde e o bem-estar geral, prevenindo o aumento do IMC e promovendo a aptidão física. É importante ressaltar que a prática regular de atividades físicas, como os exercícios combinados com bola, pode auxiliar no desenvolvimento motor e na interação social, contribuindo para uma melhor qualidade de vida para crianças com TEA. A combinação de exercícios específicos parece ter um impacto positivo, promovendo um desenvolvimento mais completo das habilidades físicas.

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