Saúde Desvendada

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A área da saúde está em constante evolução, impulsionada por pesquisas que buscam otimizar as práticas clínicas. No contexto do Transtorno do Espectro Autista (TEA), a implementação de práticas baseadas em evidências (PBE) é crucial para garantir intervenções eficazes e personalizadas. No entanto, a translação do conhecimento científico para a prática clínica nem sempre é direta, enfrentando barreiras como falta de tempo, recursos limitados e dificuldades em acessar informações relevantes.

Um estudo piloto recente investigou uma intervenção inovadora para superar esses desafios: a criação de comunidades de prática (CoP) online. O objetivo era melhorar a utilização de PBE por fonoaudiólogos (SLPs) que trabalham com comunicação em crianças com autismo na Austrália. Participantes (N=27) foram recrutados para pequenas CoPs online, onde cada um escolheu uma meta individualizada de prática profissional baseada em evidências. Em seguida, desenvolveram um plano de ação e apresentaram os resultados de seu aprendizado para a CoP.

Os resultados demonstraram que a intervenção melhorou significativamente a capacidade e a oportunidade dos participantes de utilizar PBE. A construção da capacidade de pesquisa dos participantes por meio de aprendizado experiencial influenciou positivamente a sustentabilidade e a escalabilidade do uso de PBE. A intervenção foi adaptada a um novo contexto, sem envolvimento direto dos pesquisadores, e demonstrou ser eficaz nesse novo ambiente de trabalho. Este modelo de CoP online se mostrou promissor para melhorar o uso de PBE por profissionais de saúde e pode ser considerado para futuros projetos de tradução de pesquisa para a prática. Este estudo destaca a importância da colaboração e do aprendizado compartilhado para aprimorar a qualidade dos serviços oferecidos a indivíduos com TEA e suas famílias.

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