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Um estudo recente investigou os fatores associados à idade do diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças atendidas em unidades de atenção primária. A pesquisa comparou um grupo de pacientes pediátricos com diagnóstico de TEA com a população geral da clínica, buscando identificar características que influenciam o momento do diagnóstico.

Os resultados revelaram que crianças com TEA são mais propensas a serem do sexo masculino, de origem hispânica, possuírem seguro público e apresentarem quadros clínicos complexos. Surpreendentemente, o estudo também identificou um nível de escolaridade materna mais elevado no grupo com autismo. Atrasos na linguagem, o encaminhamento precoce para intervenção, a preocupação parental em idade mais jovem, a realização do M-CHAT (Modified Checklist for Autism in Toddlers) e pontuações mais altas neste teste, além de histórico familiar de TEA em parentes de primeiro grau, foram associados a um diagnóstico mais precoce.

Em análises mais aprofundadas, a conexão com serviços de intervenção precoce, a continuidade do cuidado médico, pontuações elevadas no M-CHAT e a presença de seguro de saúde privado demonstraram ser fatores significativamente ligados a um diagnóstico mais rápido. Apesar dos avanços, o estudo destaca uma disparidade persistente na idade do diagnóstico entre crianças com seguro público, reforçando a importância do acompanhamento do desenvolvimento infantil, da continuidade do cuidado e do apoio à navegação para auxiliar as famílias a obterem diagnósticos de TEA de forma oportuna. A identificação e o tratamento precoces são essenciais para maximizar o potencial de desenvolvimento de crianças com TEA. O acesso facilitado a serviços de saúde de qualidade e a programas de intervenção são, portanto, cruciais.

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