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O uso de produtos derivados do cânhamo, contendo canabidiol (CBD) e pequenas quantidades de delta-9-tetrahidrocanabinol (Δ9-THC), tem se tornado cada vez mais comum. No entanto, indivíduos sujeitos a testes de drogas precisam estar cientes de que esses produtos podem conter níveis detectáveis de Δ9-THC, o principal componente psicoativo da cannabis.

Um estudo recente investigou os efeitos do CBD oral, com e sem baixas doses de Δ9-THC, em testes de urina. Os resultados indicaram que mesmo doses baixas de Δ9-THC, presentes em produtos de cânhamo, podem levar a resultados positivos em testes de drogas convencionais. É importante ressaltar que esses testes nem sempre conseguem distinguir entre o uso de cannabis ilícita e o uso de produtos de cânhamo legalmente derivados. O estudo demonstrou que participantes que consumiram doses de 1.0 mg ou mais de Δ9-THC apresentaram resultados positivos nos testes de urina, e a quantidade de amostras positivas aumentou conforme a dose de Δ9-THC. Surpreendentemente, um participante que consumiu apenas CBD também apresentou um resultado positivo no teste.

A implicação crucial desses achados é que um teste de urina positivo para Δ9-THC não indica necessariamente o uso de cannabis ilícita ou comprometimento cognitivo. Indivíduos que utilizam produtos de cânhamo devem estar cientes desse risco e considerar informar seus empregadores ou autoridades responsáveis pelos testes de drogas. Embora as concentrações de Δ9-THC no sangue tenham sido muito baixas em todas as condições de dosagem, a possibilidade de um resultado falso positivo em testes de urina é real e precisa ser considerada. Portanto, a interpretação dos resultados dos testes de drogas deve ser feita com cautela, levando em consideração o uso potencial de produtos de cânhamo.

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