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As doenças do ombro, como as lesões do manguito rotador e a osteoartrite, são queixas comuns em pacientes idosos. Uma revisão recente explora as opções de tratamento não cirúrgico disponíveis para ajudar a controlar a dor e melhorar a função do ombro nessa população. O objetivo é oferecer um guia completo para o manejo dessas condições, focando em abordagens conservadoras que podem aumentar a qualidade de vida dos pacientes.

As lesões do manguito rotador podem ser resultado de processos degenerativos crônicos ou traumas agudos. Uma característica importante dessas lesões é a degeneração do tendão, o que pode levar à progressão da lesão. A osteoartrite na articulação do ombro, por outro lado, surge devido ao desgaste da cartilagem, causando dor e limitação dos movimentos. O diagnóstico preciso envolve avaliação clínica detalhada e exames de imagem, como radiografias, ultrassonografias e ressonâncias magnéticas. O exame físico avalia a amplitude de movimento, a força do manguito rotador e a estabilidade escapular.

As estratégias de tratamento conservador visam aliviar a dor, preservar a função e melhorar a mobilidade. As modalidades não cirúrgicas, como exercícios, terapia manual e modificação das atividades, são consideradas tratamentos de primeira linha, principalmente para idosos. Abordagens farmacológicas incluem o uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), injeções de corticosteroides e medicamentos para dor neuropática. Injeções de esteroides podem oferecer alívio a curto prazo, mas tratamentos repetidos podem comprometer a integridade dos tecidos. O plasma rico em plaquetas é uma opção regenerativa que pode melhorar a cicatrização do tendão, mas os resultados são variados e requerem mais estudos. Um programa de fisioterapia estruturado, focado na amplitude de movimento e no fortalecimento, é fundamental. Pacientes devem ser informados sobre a possível progressão das lesões e a necessidade de intervenção cirúrgica no futuro, caso os métodos não cirúrgicos não sejam eficazes. Abordagens multimodais, incluindo a mobilização das articulações e regimes de exercícios personalizados, têm potencial para otimizar os resultados funcionais e apoiar a independência em pacientes idosos com problemas no ombro.

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