Saúde Desvendada

Seu local de informações de saúde

A dor crônica no pescoço é uma condição comum que afeta a qualidade de vida de muitas pessoas. Uma pesquisa recente avaliou a confiabilidade de novos métodos baseados em smartphones para medir a amplitude de movimento da coluna cervical (CS-ROM) e a postura em pacientes com dor crônica não específica no pescoço (NSCNP). O estudo investigou a precisão desses métodos e sua relação com fatores como idade, atividade física e mecânica respiratória.

O estudo envolveu 45 pacientes com NSCNP, onde a CS-ROM foi medida simultaneamente com um sensor acelerômetro (KFORCE Sens®) e aplicativos de celular (iHandy e Compass). Os resultados demonstraram que ambos os métodos apresentaram alta confiabilidade, com concordância entre os dispositivos em todas as direções de movimento. Além disso, uma análise com 90 pacientes revelou associações significativas entre a CS-ROM, a idade dos participantes e a postura da cabeça para frente (ângulo craniovertebral – CVA). Indivíduos com maior idade apresentaram reduções na CS-ROM e aumentos no CVA.

Um achado interessante foi a relação entre a postura da cabeça para frente e o nível de atividade física. Sujeitos com alta atividade física apresentaram menor postura da cabeça para frente em comparação com aqueles com baixa atividade física. Adicionalmente, a pesquisa identificou uma possível ligação entre a CVA e a expansão da parede torácica, sugerindo interconexões entre a dor crônica no pescoço e aspectos biomecânicos da respiração disfuncional. Esses resultados destacam a importância de considerar a postura e a mecânica respiratória no tratamento da dor crônica no pescoço, além de fornecer ferramentas confiáveis para avaliar a amplitude de movimento cervical usando tecnologias acessíveis como smartphones.

Origem: Link

Deixe comentário