Saúde Desvendada

Seu local de informações de saúde

A doença cardíaca isquêmica (DCI), impulsionada principalmente pela aterosclerose e disfunção microvascular coronária, permanece como uma das principais causas de mortalidade em todo o mundo. Essa condição pode levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca, arritmias e morte súbita cardíaca, exigindo, em estágios avançados, intervenções como a cirurgia de revascularização do miocárdio ou intervenção coronária percutânea.

O eixo cérebro-coração desempenha um papel crucial no manejo da DCI, facilitando a interação entre o sistema nervoso central e o sistema cardiovascular através do sistema nervoso autônomo. Um desequilíbrio na função autonômica, caracterizado pelo aumento da atividade simpática e diminuição da influência parassimpática, pode agravar as condições cardiovasculares, promovendo inflamação, vasoconstrição e isquemia miocárdica. Essa intrincada relação entre o cérebro e o coração abre novas perspectivas terapêuticas.

Tratamentos inovadores, como a estimulação da medula espinhal e a estimulação do nervo vago, mostram-se promissores no restabelecimento do equilíbrio autonômico e na melhoria da função cardiovascular, influenciando a interface neurocardíaca. Essas técnicas de neuromodulação podem oferecer uma abordagem complementar ou alternativa para o tratamento da DCI, atuando diretamente sobre os mecanismos neurais que regulam a função cardíaca. Mais pesquisas são necessárias para explorar completamente o potencial dessas terapias e otimizar sua aplicação clínica.

Origem: Link

Deixe comentário