Novo Sistema de Irrigação Otimiza Cirurgia Endoscópica para Colesteatoma do Canal Auditivo Externo
Um estudo recente investigou a eficácia de um sistema de irrigação contínua inovador durante a cirurgia endoscópica para colesteatoma do canal auditivo externo (EACC). O colesteatoma do canal auditivo externo é uma lesão destrutiva que requer ressecção cirúrgica endoscópica, mas a contaminação da lente durante a cirurgia e os atrasos na epitelização pós-operatória representam desafios significativos. A pesquisa teve como objetivo determinar se o novo sistema de irrigação contínua poderia otimizar a visibilidade cirúrgica, reduzir as dificuldades processuais e melhorar os resultados pós-operatórios no tratamento do EACC.
O estudo comparativo retrospectivo avaliou 66 pacientes submetidos à cirurgia para EACC no Hospital Popular de Shenzhen Nanshan entre janeiro de 2022 e dezembro de 2024. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos de 33: um grupo experimental submetido ao modo de irrigação contínua e um grupo controle submetido ao modo sem irrigação. Os principais resultados medidos incluíram a frequência de limpeza da lente intraoperatória, a duração da operação, as complicações pós-operatórias, o tempo de epitelização (definido como a ausência de exsudato no canal auditivo externo e a cobertura do tecido de granulação em sua superfície por tecido cutâneo normal), os resultados auditivos, a frequência de limpeza dentro de 6 meses e a taxa de recorrência do colesteatoma do canal auditivo externo.
Os resultados demonstraram que o grupo experimental apresentou tempo de operação mais curto, menos limpezas de lente, taxas de complicação reduzidas, epitelização mais rápida e menor frequência de limpeza pós-operatória (P<0,05). Os resultados auditivos e as taxas de recorrência foram comparáveis entre os grupos (P>0,05). Em conclusão, a irrigação contínua durante a cirurgia endoscópica do EACC parece melhorar a eficiência cirúrgica, diminuindo a contaminação da lente e o tempo de operação, ao mesmo tempo que melhora a recuperação pós-operatória, reduzindo as complicações e acelerando a epitelização. Esses achados sugerem sua utilidade clínica, especialmente em ambientes com recursos limitados. No entanto, os autores recomendam estudos prospectivos multicêntricos para confirmar a eficácia e segurança a longo prazo desta técnica.
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