Nova Escala Avalia a Autoeficácia de Estudantes de Obstetrícia em Episiotomia
Um novo estudo apresenta uma escala inovadora para medir a autoeficácia de estudantes de obstetrícia em relação à episiotomia, um procedimento cirúrgico realizado durante o parto para ampliar a abertura vaginal. A escala visa avaliar a confiança dos futuros profissionais em realizar a episiotomia, considerando aspectos cognitivos, afetivos, motivacionais e psicomotores. A autoeficácia, nesse contexto, é crucial, pois influencia a maneira como o conhecimento é aplicado na prática e está diretamente ligada à competência profissional.
A pesquisa envolveu estudantes do segundo, terceiro e quarto anos de obstetrícia, que responderam a um formulário com informações sociodemográficas e uma versão preliminar da escala de autoeficácia em episiotomia. Os dados coletados foram analisados utilizando análise fatorial, alfa de Cronbach e correlações item-total para determinar a validade e confiabilidade da escala. Os resultados apontaram para uma estrutura composta por 17 itens, distribuídos em quatro subdimensões, com cargas fatoriais variando de 0,62 a 0,93. O alfa de Cronbach para toda a escala foi de 0,955, indicando alta consistência interna.
Os pesquisadores concluíram que a escala é uma ferramenta válida e confiável para avaliar a autoeficácia de estudantes de obstetrícia em relação à episiotomia. A escala pode auxiliar na identificação de estudantes com alta ou baixa autoeficácia no procedimento, bem como daqueles que realizaram ou não o curso de episiotomia. Recomenda-se que estudos futuros avaliem a validade e confiabilidade da escala utilizando grupos de itens em diferentes idiomas. A determinação da autoeficácia relacionada às práticas desempenha um papel importante na forma como a educação é transferida na área da saúde.
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