Adoção de Apps Educacionais para Autismo: Hábitos e Personalização são Chaves
A tecnologia digital oferece um vasto leque de oportunidades para o cuidado e desenvolvimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Um estudo recente investigou os principais fatores que influenciam a aceitação de aplicativos voltados para o aprimoramento de habilidades linguísticas por professores que trabalham com crianças com TEA na faixa etária de 7 a 10 anos.
A pesquisa, realizada com 592 professores, adaptou o modelo ‘Teoria Unificada da Aceitação e Uso da Tecnologia’ (UTAUT), incorporando a customização como um elemento adicional. A análise combinou a Modelagem de Equações Estruturais (SEM) e Redes Neurais Artificiais (ANN) para validar o modelo proposto. Os resultados revelaram que o hábito e a possibilidade de personalizar os aplicativos são os preditores mais significativos da intenção e adoção dessas ferramentas digitais pelos educadores.
Além disso, o estudo apontou que a expectativa de desempenho, a expectativa de esforço e as condições facilitadoras também desempenham um papel relevante na adoção de aplicativos. Em contrapartida, a percepção de diversão proporcionada pelos aplicativos teve um impacto limitado na intenção comportamental dos professores. Esses achados ressaltam a importância de considerar a usabilidade, a adaptabilidade e a integração dos aplicativos na rotina de trabalho dos professores para promover o uso efetivo dessas tecnologias no suporte a crianças com TEA.
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