Saúde Desvendada

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O carcinoma de células escamosas da mucosa bucal, um dos tumores mais comuns na região da cabeça e pescoço, inicia-se na camada superficial da mucosa e, progressivamente, infiltra-se nos tecidos mais profundos. Um estudo de caso recente investigou os benefícios de uma abordagem fisioterapêutica personalizada para uma paciente de 45 anos diagnosticada com essa condição.

A paciente, que passou por uma mandibulectomia marginal com reconstrução por retalho miocutâneo do músculo peitoral maior e estava em tratamento radioterápico, também relatava fadiga e baixo desempenho físico. Diante disso, foi elaborado um protocolo de fisioterapia individualizado, incorporando exercícios de mobilidade geral, fortalecimento muscular, aeróbica leve, yoga, relaxamento e atividades recreativas. O objetivo era mitigar os efeitos colaterais do tratamento oncológico e melhorar a qualidade de vida da paciente.

A avaliação da eficácia do tratamento fisioterapêutico utilizou o teste Timed Up and Go para medir o desempenho físico, a Escala de Avaliação da Fadiga no Tratamento de Doenças Crônicas para avaliar a fadiga relacionada ao câncer e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão para quantificar os níveis de ansiedade e depressão associados à internação hospitalar. Os resultados indicaram que essa abordagem eclética e personalizada contribuiu para a melhora do desempenho físico da paciente e para a redução da fadiga, da ansiedade e da depressão durante o período de tratamento radioterápico. Este caso demonstra o potencial da fisioterapia integrativa no suporte a pacientes oncológicos, promovendo bem-estar físico e emocional.

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