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Com o aumento global da expectativa de vida, a população idosa tem crescido significativamente. As mudanças fisiológicas e funcionais associadas ao envelhecimento, como alterações nos padrões de sono e a maior prevalência de doenças crônicas, impactam diretamente a saúde e o bem-estar de pessoas com mais de 60 anos. Nesse contexto, a busca por estratégias que promovam um envelhecimento saudável torna-se cada vez mais relevante.

Um estudo recente investigou a relação entre os níveis de atividade física e a qualidade do sono em idosos que vivem em comunidade. A pesquisa, de caráter transversal, envolveu a análise de dados de 503 participantes. Os resultados revelaram que uma parcela considerável dos idosos analisados – 75% – era considerada inativa, enquanto apenas 25% praticavam atividade física regularmente. Além disso, a maioria dos participantes (68,4%) apresentava má qualidade do sono, com 17,1% relatando sintomas de insônia e 11,5% queixas de sonolência excessiva durante o dia.

A análise multivariada demonstrou uma associação inversa significativa entre os níveis de atividade física e a qualidade do sono. Em outras palavras, quanto menor o nível de atividade física, pior a qualidade do sono. Essa descoberta reforça a importância da prática regular de exercícios físicos como uma ferramenta fundamental para promover um sono reparador e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida na terceira idade. Estimular a atividade física em idosos pode ser uma estratégia eficaz para combater distúrbios do sono e promover um envelhecimento mais saudável e ativo. Além disso, é crucial considerar outros fatores que podem influenciar o sono, como hábitos de consumo de álcool e tabagismo, que também foram observados no estudo.

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